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AS DISPENSAÇÕES
AS DISPENSAÇÕES

Autor: Pastor Ely França da Silva, Presidente das Assembleias de Deus – do Ministério de Janaúba.

 

               O PROPÓSITO DIVINO DAS SETE DISPENSAÇÕES

 (Ef.1 :10).

 

            O que é uma dispensação? Dispensação é o período em que o homem é provado com respeito a sua obediência a alguma revelação específica de Deus.

            O propósito de cada dispensação é colocar o homem sob uma específica regra de conduta, mas tal mordomia não é uma condição de salvação. Em cada uma das dispensações passadas, o homem não regenerado fracassou, e ele tem fracassado nesta presente dispensação e fracassará no futuro. Mas a salvação tem sido e continuará sendo dispensada pela Graça de Deus mediante a fé (Ef. 2:8).

            A Bíblia nos fala de sete períodos de tempos em que o homem seria provado. Os quais são relativos às seguintes Dispensações:

1ª INOCÊNCIA,

2ª CONSCIÊNCIA,

3ª GOVERNO HUMANO,

4ª PROMESSA,

5ªLEI,

6ª GRAÇA e

7ª MILÊNIO.

      Depois de identificado todos os períodos, denominados, dispensação, estudaremos detalhadamente cada um deles.

 

A 1ª DISPENSAÇÃO – INOCÊNCIA

 

Esse período teve início (Gn. 1: 26-28; Término Gn. 3:24).

LOCALIDADE: O maravilhoso Jardim do Éden.

POPULAÇÃO: Nossos primeiros pais.

A QUESTÃO DIANTE DELES: É o simples teste divino, para ver se a inocência era suficiente para tornar o homem justificado diante de Deus. Deus prepara benefício para o homem ter condição de obedecê-Lo.

Exemplos:

  1. Foi criado sem pecado.
  2. O melhor ambiente, o Jardim do Éden, sem a presença de pecado.
  3. Deus visitava a Adão durante o dia (Gn. 3: 8; 2:17; 3:3-6).

            O teste para o homem nessa dispensação ordenada por Deus, era o homem não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, conforme o relato em Gêneses (2: 17). Após a formação de Eva veio o primeiro fracasso humano descrito no Capítulo 3 de Gêneses.

          Eva, ao olhar para a árvore raciocinou que o seu fruto: era bom para se comer, vindo daí o pecado da concupiscência da carne; que era bom para se ver, consistindo na concupiscência dos olhos; e  que era desejável para fazê-la sábia, que é a soberba da vida (1ª Jo 2:16; 1ª Tm 2: 14). Se Deus tivesse usado de justiça, sem misericórdia, a raça humana teria morrido em Adão, mas ao contrário, temos a promessa do Redentor (Gn.3:15).

          Limites da dispensação na Inocência, da criação humana a sua queda, por desobedecer a Deus. Caindo, porém, encerra-se a inocência o ser humano já conhecia e bem e o mal.

 

A 2ª DISPENSAÇÃO - CONSCIÊNCIA

 

Na Dispensação da Consciência o ser humano segue-se com o conhecimento do conjunto BEM e do MAL. Vejam os tipos de consciência que a Bíblia revela:

  1. Consciência Boa (1ª Tm 1: 5,19; 3: 9);
  2. Também existe consciência fraca (1ª Co 8:7);
  3. Consciência que possa convencer o homem do pecado (Jo 8: 9);
  4. Consciência que desculpa o pecado (Rm 2: 15);
  5. Há ainda a consciência cauterizada (1ª Tm 4: 2).

 

Portanto a consciência pode errar, ela não é infalível. O teste principal desta Dispensação foi o de verificar se o homem guiado pela consciência escolheria o que é certo e se aproximaria de Deus de maneira conveniente, através do sacrifício (Gn 4: 3-15). O fracasso da consciência logo se tornou visível. Caim o primeiro filho na terra falhou em dois pontos:

  1. Voluntariamente deixou de ir a Deus pela maneira estipulada, ofereceu um fruto da terra maldita (Gn 3: 17).
  2. Depois a sua oferta não continha o elemento essencial, foi oferta sem sangue (Hb 9: 22). A oferta sendo rejeitada, ele matou o seu irmão (Gn 4: 1-8). Então, desencadeou uma maré do mal.

A paciência divina está ilustrada no fato desta Dispensação estender-se por acerca de 1500 anos (1ª Pd 3: 20). Deus mandou pregadores com mensagens de justiça (Jd. 15), mas, as condições foram de mal a pior até o pecado encher a terra. Deus, ainda esperou mais 120 anos, enquanto Noé construía a ARCA e chamava o povo ao arrependimento (Gn. 6: 3; Pd : 20) – mas o povo não quis a salvação do Senhor, então, Deus agiu com justiça. Entretanto, Ele não destruiu o homem completamente, mas salvou a Noé e sua família (Gn 6: 8; Hb 11:7).

 Depois Deus fez Alianças com o homem. A presença da natureza na terra representa a existência destas Alianças (Gn 9: 16).

Coincidindo com as sete dispensações encontramos uma série de Oito grades Alianças dividindo-se em duas características:

  1. a) INCONDICIONAL: que depende da fidelidade divina (Gn 9: 11).
  2. b) CONDICIONAL: que depende tanto da fidelidade de Deus, quanto da obediência do homem (Ex 19: 5). Relacionamos a seguir estas oito grandes Alianças.

1ª EDÊNICA (Gn. 1: 26-29).

2ª ADÂMICA (Gn. 3: 14-19).

3ª NOÉTICA (Gn. 9: 1).

4ª ABRAÂMICA (Gn 15: 18)

5ª MOSAÍCA (Ex 19: 25).

6ª PALESTINIANA (Dt. 28:1-30; 33).

7ª DAVÍDICA (2º Sm 7: 8-17).

8ª NOVA ALIANÇA (Hb. 10: 16-18).

         Por meio destas Alianças, Deus revelou todo propósito redentor para com o homem e a terra (Gn. 9: 11-17). Tendo Noé saído da arca estando à terra limpa, Deus estabelece uma nova Aliança e um novo teste. Desta vez, por meio da organização, legislação e vigência da lei. Para ver se o ser humano poderia se tornar justificado diante de dEle. Deus promete um relacionamento vital com Noé.

         Novamente o fracasso ficou declarado, Noé começou bem (Gn 8: 20), mas depois se embebedou (Gn 9: 21) – e consequentemente, teve que amaldiçoar uma futura nação, os canaanitas.

 




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